sábado, 23 de julho de 2016

A VIDA QUE SONHEI

A vida que sonhei, me desprezou!
Me fez seguir caminhos bem diferentes…
Caminhos por atalhos, decorrentes,
De alguma vida errante que os trilhou…

A vida que sonhei, tinha latentes
Alegrias que a mente ambicionou,
Mas que o Destino torto não deixou
E como um rio segui outras correntes…

A vida que sonhei, quando inda em flor,
Tinha a ilusão de um mundo com amor,
Onde tudo eram beijos e abraços…

Agora, já passados tantos anos,
Feitos de adversidade e desenganos,
Vejo um sucesso feito de fracassos!...


José Manuel Cabrita Neves

Um comentário:

  1. Depois de uma breve passagem pelo seu blogue verifiquei aquilo que já sabia. Como poeta é muitíssimo bom. Obrigado por me ter facultado o acesso ao mesmo. Continuarei a lê-lo sempre que tiver oportunidade. Um abraço.

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