PORQUÊ
Porquê, pergunto eu, que
mundo é este,
Que se mata por causas
imbecis?
Que tem tantos adultos
infantis,
Que por futilidade outros
moleste?
Porquê, pergunto eu, são tão
hostis,
Com quem o sofrimento
manifeste,
Vendendo a dignidade qu’inda
reste,
Depois de tudo dar ao seu
país?
Porquê, pergunto eu, morrem à
fome,
Crianças aos milhões, gente
sem nome,
Que nunca poderão
compreender?
Porquê há uns com tanto,
outros sem nada?
Porquê não é pra todos a
alvorada?
Porquê tem o dinheiro este
poder?
José Manuel Cabrita Neves
21/11/2016
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