A SEARA HUMANA
Nas searas de trigo
verdejante,
Há sempre pés de joio, erva
danada!
Que por ser parasita é
arrancada,
Para que o trigo cresça
radiante!
Também na humanidade
imaculada,
Por mais que isso nos doa e
nos espante,
Existe aqui e além um ser errante
Maléfico mordendo p’la calada!
Embora essa maldade, atroz,
se esconda,
Como no trigo deve usar-se a
monda,
Arrancando-se o mal pela raiz!
Assim se limparia a seara
humana,
Que feliz viveria em paz e
ufana,
Livre de parasitas imbecis!...
José Manuel Cabrita Neves
Carnaxide, 15-08-2016
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