MEMÓRIAS DE TI
SONETO II
Dizias-me ao ouvido: amo-te
tanto!
Saboreando um beijo às
escondidas
Das nossas liberdades
proibidas,
Dando-nos mais prazer, maior
encanto…
E nessas escapadelas
atrevidas,
Sempre no bom recato de um
recanto,
Éramos tão felizes que
garanto,
Serem as nossas fugas
preferidas!
Sabiam-nos tão bem os nossos
beijos,
Nos lábios tão sequiosos de
desejos,
Nesta nossa paixão tão
vigiada…
Que quase preferia-mos não
ter,
O final desse gozo, esse
prazer,
Continuando a amar pela
calada!...
José Manuel Cabrita Neves
Carnaxide, 22-05-2016
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