REMORSO
Foi num daqueles dias aziagos,
Que uma tristeza infinda
m’invadiu,
Ao lembrar de um amigo que
partiu,
Deixando corações vazios,
vagos…
A mente entrou em franco
desvario!
Os olhos eram já como dois
lagos,
Enquanto me mimavam com
afagos,
No coração plangente e
doentio!
Par’cia adivinhar coisa ruim,
Tal era a escuridão que havia
em mim,
Habitado por vozes do além!...
Era o remorso vivo a
atormentar
A minha consciência, o meu
penar,
Por ter de te perder te
querendo bem...
José Manuel Cabrita Neves
Imagem: Cão de água
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